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16 de Abril de 2024

Guarda compartilhada e o amor pelos filhos

há 9 anos

Andre mansur guarda compartilhada e o amor pelos filhos Guarda compartilhada e o amor pelos filhos A preocupação com os filhos e o dever de preservá-los no divórcio dos pais não é nenhuma novidade. Guarda significa vigilância, defesa, proteção, zelo, e o Direito indica que essa função pode ser desdobrada sob o ponto de vista físico e jurídico.

A guarda compartilhada é a atribuição bilateral da guarda jurídica a ambos os pais, para que exerçam igualitariamente os direitos e deveres relativos aos filhos, o que não significa, necessariamente, guarda física ou custódia, mas os outros atributos da autoridade parental que são exercidos em comum.

Não se pode confundir a guarda compartilhada com guarda alternada, quando os pais terão a guarda (física e jurídica) da criança alternadamente.

O filho fica sob a custódia de um dos pais por determinado período e depois sob a custódia do outro.

Em geral, a alternância é criticada e desaconselhada por gerar insegurança nas crianças, que ficam confusas sem saber onde é sua casa.

Mesmo sob a guarda de ambos os pais, quando pequenos, os filhos devem ter uma residência fixa e principal.

Quando há consenso entre as partes, muito mais fácil o exercício do compartilhamento, o problema surge com as diferenças. Mesmo que os pais possuam divergências, terão de negociar seus interesses e superar discordâncias, seja por si ou com a ajuda de profissionais.

A aprendizagem se aplica também aos operadores do Direito (juízes, advogados, promotores de justiça) e aos demais que auxiliam a Justiça (psicólogos, mediadores, assistentes sociais).

Apesar de a guarda compartilhada se apresentar como modelo ideal para que os pais possam dividir a responsabilidade pela criação dos filhos, o que deve prevalecer é a proteção ao menor, e não se tem uma regra infalível, devendo a situação ser analisada com cautela.

O amor pelo filho terá de ser maior do que o ressentimento que possuem em relação ao ex.

Fonte: Jornal do Comércio / Por Mônica Guazzelli

Transcrito no link http://www.andremansur.com.br/noticias/guarda-compartilhadaeo-amor-pelos-filhos/

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/guarda-compartilhada-e-o-amor-pelos-filhos/162604878

5 Comentários

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A criança ou adolescente devem ser preservados sempre. Isso deveria ser praticado de forma natural por parte dos pais, principalmente. Pois a partir do momento que decidiram ser pais deveriam ter em mente que não vivem mais apenas para si mesmos, mas para os filhos em primeiro lugar e a lei deve fortalecer essa questão. Um dos motivos de vivermos hoje em uma sociedade desequilibrada, em sua maioria, se deve ao fato dos sentimentos dos filhos e a proteção destes não serem levados em consideração no caso de uma separação, quase sempre traumática. continuar lendo

Caro André, uma coisa é a experiência na hora da separação, outra é com o resultado, ao longo de anos, desta separação.
Nos últimos seis anos, saio à noite e tá cheio de mães cujos filhos estão com outros (que não o pai). Já me relacionei com várias. Com raríssimas exceções, a mãe não tem problema com o pai.
Aqui, abro um aparte para falar que o JusBrasil muito tem contribuído para mostrar que existem muitas mulheres preocupadas com as crianças, independente de serem a as suas ou não.
O problema e que há as fazem o que bem entendem. E PONTO. Não prestam contas de nada. Quando os filhos "entortam", aí dizem que o pai foi omisso... JAMAIS admitirão seu próprio erro.
Cito a mãe do irmão do MC??, morto após overdose de cocaína:
"Deus foi INJUSTO comigo, não me deu tempo de corrigir o problema."
Desta vez, não foi o pai (pq ela ainda estava casada), foi o outro Pai.
Com a Guarda Compartilhada, tende a ficar meioameio. Elas (aquelas mães de meia-tijela) terão de descer deste pedestal de prepotência.
Novamente, com todo o respeito, para os advogados, se os PAIs pagavam a pensão e se afastavam, estava tudo bem (agora - aproximados três anos - que começou esta Estória de abandono afetivo). Estava (30 anos) tudo errado. Tanto que virou uma bandalheira. Uma indústria. A partir da Guarda Compartilhada, aí sim teremos RESPONSABILIDADE dos pais (pai + mãe). Já comentei em outro artigo, haverá redução substancial no número de separações. Essas saberão, terão, sim, de continuar "dividindo" a guarda. Essas saberão, sim, o dinheiro NÃO será liquido e certo.
Enfim, levará um certo tempo de adaptação, mas essa foi a maneira mais acertada para acabar com a indústria da maternidade.
Pensemos:
Se eu engravidasse, ganharia pensão. Agora, vou ficar metade do tempo com filho, mas terei de dividir o que tenho... Acabou.
Infelizmente, haverá menos separações, logo, menos mercado. Entretanto, tende a diminuir os abandonos afetivos. Tende a diminuir as separações. Tende a aumentar o grau de responsabilidade na hora de escolhermos nossos pares, pois, caso resulte em filhos, saberemos (homens E mulheres), terá de ser uma relação de mínimos 18 anos.
Pense positivamente, a sociedade evoluirá.
Cordialmente, um abraço. continuar lendo

Comentário brilhante....Parabéns pelo raciocínio...Pôr filhos no mundo é fácil ,criá-los é outra história. continuar lendo

Sou investidor em um processo após, investida de alimentos da mãe do bebê para amedrontar-me e afastar-me do meu filho. hoje com 9 anos. O irmão e tio desta criança Advogado ameaçou-me em sua e de sua irmã na residência in visits, dizendo que eu fui espertinho no processo de alimentos que ele me arrumou. Por razões de não terem conseguido o que queriam, valores expressivos , tanto quanto, nem sequer recursar ao magistrado, pois foram alertados em audiência pela magistrada. Pelo simples fato de eu não ter condições como estou agora, tendo que na base do mínimo possível cumprir o determinado. Queriam, como em quase todas as ações de (modelos) contra jogadores de futebol, arrancar o couro do sujeito. Emfim, não lograrão êxito. Com isso, Disse ele o patrono e irmão da autora, que o processo iria correr do jeitinho dele, dizendo repita-se, (você foi muito espertinho), no processo de alimentos. esse continuando ele, vai ser do meu jeito. Ab Absurdum, como vocês doutos nos processos dizem. pois bem, o processo é de 2007 e a criança meu também filho tem hoje 9 anos. Assisto em visitas quinzenais e quando chove até mensais. contribuo com o que a resjudicata enunciou. mas como disse antes tenho esse pequeno contato com meu filho. - Ele é simplesmente maravilhoso me entende respeita e me ouve. pois poderia ele por pouco tempo de convivência ignorar-me. Mas não. Detalhe; nesse processo é o inverso. Ela tem dinheiro e eu um pé poeirento no calor das discursões, CHAMARAM-ME. Enfim, não tiveram peito de continuar a afrontar a juíza de primeiro grau em recursar. Com isso eu fiquei na berlinda. Desse modo, não tive outro jeito senão investir em um processo de visitação e contato com meus familiares, coisa que eles estão gora brincando comigo. - PAI E ACIMA DE TUDO, SABENDO SER PAI. CUMPRINDO O QUE ME CABE COMO TAL. - pergunta-se; aos doutos. - COMO FICA ESSE MEU CASO COM A NOVA LEI? - cabe lembrar que o processo até hoje está sem definição. - estou pela Defensoria pública. Aguardo seus préstimos auxílios. Obrigado! continuar lendo

Odilon, é triste saber de mais um caso. Por isso faz anos que estou escrevendo (entre outras coisas).
Eu não tinha idéia de como eram injustas às decisões judiciais quanto a direito de família.
Acredito que a partir da Guarda Compartilhada, deixaremos de depender de sorte.
Enfim, continue convicto das tuas relações com teu filho.
E, como isso não faz mal a ninguém, Boa Sorte! continuar lendo